O Ministério de Ensino de Jesus
TEXTO ÁUREO
E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?” (Mc 6.2).
VERDADE PRÁTICA
Ninguém esteve mais preparado e se mostrou mais idôneo para exercer o ministério de ensino do que Jesus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 7.24-29.
24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 26 E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. 28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, 29 porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas.
“Nunca homem algum falou assim como este homem” (Jo 7.46).
JESUS não ensinava como os rabinos ou quaisquer outros mestres ou profetas que o antecederam, ELE tinha o poder e a unção do ESPÍRITO SANTO sobre si, falava com a autoridade de DEUS e respondia a cada um com a sabedoria de DEUS.
ELE era DEUS e conhecia DEUS, diferente dos que falam a respeito de DEUS.
O VERDADEIRO MESTRE É AQUELE QUE VIVE DE ACORDO COM O QUE PREGA, E JESUS É EXEMPLO VIVO DA PRÓPRIA DOUTRINA.
A arte de ensinar: (Verônica Moraes Ferreira)
Podemos começar definindo o termo Didática de uma forma bem simples:
Didática é a ciência que estuda o processo de ensino-aprendizagem.
Segundo o Dicionário Aurélio:
Didática é a técnica de dirigir e orientar o processo de ensino-aprendizagem.
Como toda ciência tem seu objeto de estudo. A Teologia tem o seu, que é a divindade, a Sociologia que é o fato social, a Psicologia que é o estudo do comportamento humano etc. A Didática durante um certo tempo tinha o ensino como seu objeto de estudo, mas os teóricos ao longo do tempo perceberam através da práxis, que não se poderia estudar só o processo de ensino sem levar em consideração a aprendizagem, pois só se pode dizer que há ensino se houve aprendizagem, uma coisa inexiste sem a outra e vice-versa. Passando a ser o processo ensino-aprendizagem o objeto de estudo da Didática.
Se analisarmos então o verbo ensinar etimologicamente veremos:
E + DUCO, -AS, -ARE, -AVI, -ATUM
E = Prevérbio que significa o movimento de dentro para fora
DUCO, -AS, -ARE, -AVI, -ATUM
Verbo = guiar, conduzir, Movimento de dentro para fora Vem do substantivo latino = Dux, ducis = Guia, condutor, orientador, capitão.
Ensinar seria guiar, conduzir o educando a aprendizagem ( mas esse movimento de conduzir o aluno a aprendizagem seria de dentro para fora).
O trabalho do Mestre seria pautado não na motivação do aluno mas na sua estimulação ou incentivação. Apenas se estimularia o educando de tal forma que fizesse aumentar sua motivação pelos conteúdos trabalhados tanto em sala de aula como fora da mesma mediante a pesquisa.
Mas qual a diferença entre Motivo X Incentivo?
Motivação vem do verbo latino moveo, -es, -movi, -motum, -vere, que significa por em movimento, mover.
Motivo é um substantivo latino motor, -oris ,cujo significado original é o que move e segundo o dicionário Aurélio é : que causa ou determina alguma coisa, causa, razão.
As ações do homem são causadas por duas espécies de forças, as fisiológicas (fome, sede, sexo, sono etc) e as sociais (necessidade de realização, desejo de agradar as pessoas com quem convivemos etc).E essas forças são internas, encontram-se dentro de cada um de nós. O motivo é uma força interna.
O incentivo é um substantivo latino stimulus, -i, cujo significado original é estímulo, incentivo e segundo o Aurélio é: um estímulo, aquilo que incentiva. O estímulo é o fator externo que é capaz de despertar os motivos. Podemos citar como exemplos de incentivo a censura , os elogios, as recompensas, as punições etc.
Sendo assim, precisamos perceber que ninguém motiva ninguém, por que as pessoas têm suas próprias motivações para agirem desta ou daquela forma. O que acontece é que através de fatores externos, os estímulos ou incentivos, o professor crie condições para que os motivos sejam mais intensos ou não.
Notemos que Jesus foi o mestre que melhor soube estimular seus alunos. Cristo tinha como objetivo principal em seu trabalho pedagógico fazer com que os alunos desejassem aprender o conteúdo por ele ministrado aos mesmos e não se baseava apenas na pura e simples transmissão do conteúdo em si, mas na completa apreensão do mesmo. Notamos isso no texto do evangelho de João 4.5-30.
Neste texto vemos que Jesus ao ensinar sobre o reino para a mulher samaritana, partiu do seguinte princípio, seria importante que primeiro despertasse a atenção da mulher. E como fez isso? Ele lhe faz um pedido, que de primeiro instante a surpreende não pela petição , mas pelo fato de pedir algo a ela, sendo a mulher samaritana, segundo os registros judeus não se davam com samaritanos. A seguir Cristo diz-lhe algo que a deixa sem ação, ou seja, é trazido a conversa um elemento novo, provocando a curiosidade epistemológica. E a partir daí, toda a conversa é baseada em estímulos, fazendo com que a atenção não seja de maneira nenhuma desviada do que O Senhor Jesus desejava lhe ensinar. Ele conhecia as reais necessidades dela, porém fez com que a aluna em questão tomasse consciência das mesmas.
Os mestres devem conhecer a verdadeira necessidade de conhecimento de seus alunos, para que o trabalho docente seja bem realizado. Jesus teve a atenção da mulher pois não começou sua aula fazendo uma “singela” exposição em 50″ minutos sobre o Reino de Deus, expondo seu brilhante conhecimento sobre o assunto a sua aluna, mas utilizou de uma estratégia pedagógica inteligente, no caso em questão tratava-se de uma conversa trivial, onde a estimulou buscando assim sua participação no processo de construção de seu conhecimento sobre o Reino de Deus. A cada instante da conversa percebemos que a mulher samaritana estava cada vez mais interessada em perguntar mais e mais sobre o que Jesus estava a lhe ensinar. Até porque ele fez uso do conhecimento que possuía das necessidades de conhecimento de sua turma, no caso, constituída de apenas uma aluna, a mulher samaritana, visando uma verdadeira aprendizagem.
Obs.: Além de tudo isto a manifestação do ESPÍRITO SANTO estava sempre presente nos ensinos de JESUS, veja que a revelação do oculto (Dom Palavra de conhecimento para nós 1Co 12) trouxe àquela mulher a revelação de que estava falando com um profeta, dai para frente JESUS se apresentou, não como mais um dos profetas, mas como “o Profeta” prometido a Israel.
Em João 4, a caminho da Galiléia, JESUS atravessa Samaria. Em Sicar, cerca de meio dia, cansado, senta-se junto ao poço. Era-lhe necessário passar por ali, havia uma mulher, havia um povo, havia a necessidade de salvação. Mais uma vez alguém de Samaria é importante na didática de JESUS, sempre mostrando alguém não tão bem considerado em Israel, alguém que necessitasse de graça e de misericórdia e não da lei que condenava e dividia, mas de salvação e de reconciliação.
JESUS usa um motivo natural, a sede para chegar ao espiritual, a salvação pelo perdão dos pecados; e assim se aproxima da mulher samaritana. João 4,10.13-14: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te diz: Dá-me de beber, tu é que lhe pedirias e ele te daria água viva! […] Aquele que bebe desta água (água do poço) terá sede novamente; mas quem bebe da água que eu lhe der, nunca mais terá sede. Pois a água que eu lhe der tornar-se-á nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna”.
“Se” é condição para se experimentar, JESUS está dando uma possibilidade de provar do que ELE mesmo tem provado, o saciar da sede espiritual. O dom de DEUS aqui é o próprio CRISTO, conhecendo-o experimenta-se da água verdadeira que sacia não a sede material e natural ao ser humana, mas a sede verdadeira que todo homem nasce com ela, a sede de DEUS. O resultado dessa didática maravilhosa foi a salvação, não só daquela pobre mulher, mas de toda a gente que a conhecia.
Em Jo 6, Jesus sacia a fome de uma multidão com apenas cinco pães e dois peixes (Jo 6:1-14). Essa mesma multidão ouviria de seu mestre uma lição no dia seguinte sobre o alimento espiritual que necessitavam muito mais do que o material.
Jo 6:26.34.51: “Vós me procurais não por terdes visto sinais, mas porque comestes pão e vos saciastes. Trabalhai não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que perdura até a vida eterna, alimento que o Filho do Homem vos dará. […] Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede. […] Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente.” É incrível! Alguém que é nascido em Belém (Casa de Pão, ou padaria) se diz o próprio pão, não o que alimenta o corpo, mas o que alimenta a alma, que dá vida ao espírito.
Em Jo 9:1-5 JESUS tem um encontro marcante com o cego a beira do tanque de Siloé. Da cegueira material, natural ao cego de nascença, JESUS chega à maior cegueira humana, a cegueira espiritual. JESUS ensina que ELE próprio é a luz que alumia o caminho para DEUS.
“Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”.
Dizendo isso, cospe na terra, faz lama, passa nos olhos do cego, este passa a ver e glorifica a DEUS em testemunho diante dos sacerdotes e do povo.
JESUS usa os milagres para ensinar o evangelho de salvação. DEUS faz o milagre esperando o retorno, a conversão
Em Jo 11:17-44, é a vez de Lázaro ser ressuscitado depois de morto e sepultado já há quatro dias. Aos discípulos e à sua irmã diz:
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E quem vive e crê em mim jamais morrerá.”
JESUS CRISTO diante da situação de sede, junto à samaritana, afirma “Quem beber da água que lhe darei nunca mais terá sede”. Ao se defrontar com a fome do povo, ele diz: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome”. Perante o cego, Cristo fala: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. E,diante de Lázaro morto, ensina: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”.
Jesus ensinava por parábolas (Mc 4.1-3).
É de suma importância a parte dos ensinos que JESUS trouxe através de Parábolas. As parábolas eram conhecidas pelo povo em geral e já alguns profetas as tinham utilizado na mensagem divina, as JESUS faz maior uso delas para ensinar o povo.
Podemos ver nas parábolas uma técnica pedagógica, cujo objetivo é apresentar um raciocínio e uma conclusão, por detrás de uma breve narração, facilitando sua memorização e permitindo que o ensinamento de fundo, possa surgir gradativamente na mente dos ouvintes, até a sua plena compreensão.
As parábolas também têm a vantagem de prender a atenção das pessoas em coisas importantes a serem transmitidas, evitando assim perguntas indesejáveis em outras áreas do ensino, que não devem ser respondidas no momento.
Quando a parábola de JESUS é entendida, pode trazer ensino valioso para a eternidade, sendo de grande importância para todas as gerações seguintes.
O maior problema da aprendizagem é o defeito que os homens têm de pré-julgar o que ouvem antes de terminarem de ouvir, assim a parábola pode desviar essa predisposição e tornar mais atrativo esse ensino.
Parábola pode ser definida como “narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior ou moral”. É preciso ouvir com atenção para se poder julgar e se ter uma conclusão aceitável. Talvez a parábola do antigo testamento de maior repercussão tenha sido a do profeta Natã em sua repreensão ao rei Davi pelo seus pecados de adultério e assassinato contra o esposo de sua amada Bate-Seba, Urias.
Trecho da parábola:
2Sm 12.1E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. 2O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas; 3mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. 4E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele. 5Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso. 6E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu. 7Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem.
As parábolas de Cristo possuem a diferença fundamental de forçarem o ouvinte a tomar uma posição sobre o assunto. Sua estrutura impele as pessoas a refletirem sobre sua conclusão. Existe um aspecto positivo que parece sobressair em relação aos demais.
(Mt 13.1-23; Lc 8.4-15) 1E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. 2E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina: 3Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. 4E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram. 5E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda. 6Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou-se. 7E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram, e não deu fruto. 8E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem. 9E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça. 10E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. 11E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas, 12para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. 13E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas? 14O que semeia semeia a palavra; 15e os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. 16E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; 17mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. 18E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; 19mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. 20E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um.
Para o povo humilde e simples as parábolas traziam ensinos de orientação moral, de consolação e de esperança para os aflitos. Eram a “moral da história”, nesse ensino prático as pessoas viam seu cotidiano e assimilavam o ensino de maneira prática em suas vidas. Para as pessoas mais instruídas as parábolas funcionavam como chibatadas na alma e as levavam ao arrependimento ou ódio ao narrador das mesmas.Para os discípulos de Jesus (seus apóstolos) esses ensinos eram bem explicados para que mais tarde fossem registrados em seus escritos e na manutenção do ensino na Igreja emergente.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“Jesus, o Mestre”
Mateus apresenta mais dos ensinos de Jesus do que os outros escritores dos Evangelhos. Ele aumenta o relato de Marcos com mais ensinos de Jesus, fazendo acréscimo crucial e necessário ao registro escrito da Igreja.
Mateus apresenta Jesus como Rei e também como Mestre (Rabi); por conseguinte, um Mestre-Rei. Jesus cumpre simultaneamente os papéis de Moisés, o legislador, e de Davi, o rei. Não causa surpresa que Mateus apresente os ensinos de Jesus como os ensinos do Reino ou Governo de Deus.
Ao retratar Jesus como Mestre, Mateus apresenta cinco grupos principais de ensinos, referindo-se a Jesus como o novo Moisés. Há os que sugerem que o propósito de Mateus era traçar um paralelo entre os ensinos de Cristo e o Pentateuco. Esta é a razão de os ensinos de Jesus terem sidos chamados ‘a nova Torá’ (isto é, a nova lei). Estas seções pedagógicas estão emolduradas pelo começo do Evangelho (Mt 1- 4) e na conclusão (Mt 26-28). Os cinco discursos de ensino de Jesus são: O Sermão da Montanha; A chamada para a Missão; As Parábolas do Reino; Instrução à Igreja e o Discurso no Monte das Oliveiras.
Cada seção conclui com palavras semelhantes: ‘Concluindo Jesus este discurso’ (Mt 7.28); ‘Acabando Jesus de dar instruções’ (Mt 11.1); ‘Jesus, concluindo essas parábolas’ (Mt 13.53)…”
(ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 5,6.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2004.
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus é o Mestre por excelência.
Ele não ensinava como os fariseus – seus ensinos refletiam o modo como vivia.
Ele não ensinava à moda dos escribas – seus ensinos tinham autoridade.
Ele não ensinava como os filósofos gregos – seus ensinos produziam vida eterna.
Ele não ensinava como os tribunos romanos – seus ensinos impunham à ética do Reino.
Ele não ensinava tal qual os rabinos – seus ensinos eram da Nova Aliança.
Ele não ensinava semelhante os monarcas – seus ensinos eram graciosos.
Ele não estudou nas escolas rabínicas, mas muitos rabinos se tornaram discípulos seu.
Ele não era membro do Sinédrio, mas os inquietou com suas verdades.
Ele não era amigo de Pilatos, mas, no silêncio, o ensinou a verdade.
Ele ensinava o que ouvira do Pai Eterno (Jo 15.15), enquanto outros, o que aprenderam nos livros.